O Rio Grande do Sul era o Estado com o maior número de residentes naturais em 2013, tendo 95,9% dos moradores gaúchos. O dado é da Síntese de Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quarta-feira, 17.
Na divisão por regiões, no entanto, a região Sul ficou em segundo lugar (93,7%), perdendo apenas para a região Nordeste (97,2%). A região Centro-Oeste foi a que apresentou a menor proporção de população residente natural (70,5%), sendo que 8,9% dos não naturais, provem do Nordeste brasileiro.
A Unidade da Federação com menor cruzamento sobre local de residência e local de nascimento foi o Distrito Federal (DF), onde 51,6% não são naturais do local. Segundo o IBGE, o fator que mais influencia neste dado é o fato do DF ter sido criado em 1960.
Número de moradores por domicílio
O Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro apresentam o menor número de moradores por domicílio (2,8), segundo pesquisa do IBGE. O número médio no Brail é de 3,1, com destaque para a região Norte, onde, em 2013, havia 3,6 pessoas por domicílio. Por sua vez, o número médio de moradores por dormitório no Brasil foi de 1,7.
O IBGE ressalta que o número total de domicílios vem se expandindo em ritmo superior ao crescimento da população. “Enquanto a população brasileira cresceu 9,8% entre 2004 e 2013, o número total de domicílio particulares no Brasil cresceu 25,1% no mesmo período”, afirma.
De acordo com o IBGE, esse processo impacta a necessidade de expansão da oferta de habitações com acesso a serviços básicos e é influenciado por fatores diversos, que vão desde as mudanças demográficas da população até fatores econômicos
Número de filhos por mulher
Em relação a fecundidade, em 2013, o Rio Grande do Sul era o terceiro estado com o menor número de filhos por mulher (1,60), ficando atrás apenas de Santa Catarina (1,58) e Distrito Federal (1,59).
Os estados com maior número de filhos por mulher são: Acre (2,59 filhos por mulher), Amapá (2,42), Amazonas (2,38), Roraima (2,34), Maranhão (2,28) e Pará (2,20) com taxas acima do nível de reposição populacional (2,10).
Fonte: Correio do Povo/ Rádio nativa FM/ MFB