O governo gaúcho vai manter o completivo pago ao magistério para garantir o pagamento do piso nacional da categoria, inclusive levando em conta o reajuste de 13% baseado no custo-aluno do Fundeb, concedido no começo do ano.
A garantia é do secretário da Fazenda, Giovani Feltes. Os valores com os aumentos já virão na folha de pagamento de janeiro. Os salários para os professores saem nesta quarta-feira. O piso reajustado, de R$ 1.917.78 para 40 horas, gera um impacto financeiro anual de R$ 43 milhões no Rio Grande do Sul.
O Cpers comemorou a notícia. A vice-presidente da entidade, Solange Carvalho, ponderou que os professores, por agora, devem se conformar. “É melhor que o nosso colega tenha no bolso a diferença para alcançar o piso do que ter uma defasagem maior no salário. Mas esse completivo só complementa e a luta pelo piso integral vai continuar”, destacou. Isso porque as vantagens e benefícios de carreira não incidem sobre o valor extra, mas apenas sobre o vencimento básico, que é 34,3% menor, de R$ 1.260,20, para um contrato de 40 horas.
Hoje, o magistério gaúcho soma cerca de 150 mil professores e é a maior categoria do funcionalismo. O Cpers, que chegou a liderar greves nas gestões Yeda Crusius e Tarso Genro, por enquanto, ainda não ameaçou nesse sentido, na gestão de Sartori. A informação é de que o governador e o secretário da Educação, Vieira da Cunha, até agora, cumpriram tudo que foi acordado em reuniões. Um dos temas, foi justamente a manutenção do completivo.
Fonte: Rádio Guaíba/ Rádio Nativa FM/ MFB