A taxa de desocupação média do ano de 2014 foi estimada em 4,8%, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o menor índice da série histórica, que teve início em março de 2002. Em 2013, a taxa foi estimada em 5,4%.
Em dezembro de 2014, a taxa de desocupação foi estimada em 4,3%, repetindo o percentual de dezembro de 2013 e mantendo também o menor nível de toda a série histórica. Em novembro de 2014, a taxa fora de 4,8%.
Em 2014, a média anual dos salários das pessoas ocupadas (R$ 2.104,16) cresceu 2,7% em relação a 2013 (R$ 2.049,35). Em relação a 2003 (R$1.581,31), houve um ganho de 33,1% (ou cerca de R$ 522,85). De 2003 a 2014, o rendimento habitual real nos serviços domésticos teve o maior aumento (69,9%) entre os grupamentos de atividade pesquisados.
Em dezembro de 2014, o rendimento médio habitual dos ocupados era R$ 2.122.10. Houve queda de 1,8% em relação a novembro (R$ 2.161,93) e alta de 1,6% contra dezembro de 2013 (R$ 2.089,57).
Carteira assinada
O percentual médio de pessoas com carteira de trabalho assinada no setor privado em relação à população ocupada passou de 50,3% em 2013, para 50,8% (11,7 milhões) em 2014. No ano passado, essa proporção era de 39,7% (7,3 milhões). Em 12 anos esse contingente cresceu 59,6% (ou mais 4,4 milhões). Em dezembro de 2014, havia 11,807 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor privado, apresentando estabilidade no mês e no ano.
Fonte: Correio do Povo/ Rádio Nativa FM/ MFB