Notícia

17/07/2018

Setor de nutrição do HDP investe na criatividade para garantir a boa alimentação das crianças internadas na ala pediátrica

Fazer com que as crianças se alimentem direitinho nunca foi uma tarefa fácil. Imagina quando elas estão doentes?! Preocupada com a nutrição e a importância disso para a melhora dos pacientes da ala pediátrica do Hospital Divina Providência (HDP) de Frederico Westphalen, a nutricionista Marinice Boscardin começou a ofertar aos pequenos pratos com desenhos e bichinhos. O trabalho chamou tanto atenção da população que resolvemos contar essa história para vocês.

 

Coloridos e divertidos, eles passaram a ser uma alternativa na hora de servir as refeições para as crianças internadas na casa de saúde. “Todo mundo tem aquela visão de que a comida do hospital é sem graça e sem gosto, para as crianças não é diferente. Não é sempre que a gente consegue fazer esses pratinhos, porque demanda um pouco mais de tempo. Mas sabemos da importância que isso tem, até mesmo na recuperação deles, porque se eles se alimentam bem, o organismo reage mais rápido às doenças. Esses pratos coloridos são uma forma de atraí-las e fazer com que elas se alimentem melhor”, comentou a profissional, que dedica algumas horas do seu tempo para preparar as refeições para os pequenos. 

 

Em suas mãos, arroz, verduras, pão, frutas e legumes viram matéria-prima para fabricar flores, estrelas, coelhinhos, peixinhos, palhaços, ursinhos, gatinhos, bonecas, ratinhos e corações que compõem os pratos a serem servidos. “Não importa se é paciente particular, convênio ou Sistema Único de Saúde (SUS), a gente faz os pratinhos para todos, de acordo com a necessidade nutricional. São pratos balanceados e que normalmente oferecem todos os nutrientes que as crianças precisam”, disse Marinice.

 

 

 

Os pratos 


A nutricionista salienta ainda que tudo é feito dentro do que é ofertado no hospital. “Não trouxemos nada de fora, as crianças comem aquilo que é oferecido pela casa de saúde. O que muda é a forma de apresentação, que faz com que eles tirem o foco da cenoura, por exemplo, que normalmente não é bem aceita, para comer o cabelo do palhaço. É muito gratificante ver a alegria das crianças e dos pais quando recebem os pratos. É uma forma divertida de incluir grupos variados de alimentos e ser inclusive uma forma dos pais conseguirem fazer com que as crianças tenham hábitos alimentares distintos”, realçou. 

 

Entre as experiências não tão exitosas, a profissional comentou que algumas crianças não queriam comer porque ficaram com dó de desmanchar o prato, coisa que a gente entende, afinal, são realmente uma obra de arte.

 

 

 

Fonte: Folha do Noroeste
Postado por Rádio Nativa FM/ MFB

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