Servidores em greve da empresa que presta serviço para o Samu no Rio Grande do Sul dizem que só vão voltar ao trabalho depois que receberem os salários de julho. Eles pararam na noite de segunda-feira (13). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), isso deve acontecer ainda nesta quarta (15).

 

 

Na terça (14), a Procuradoria-Geral do Estado autorizou a secretaria a fazer o pagamento direto aos funcionários, sem passar pela empresa terceirizada. O Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Estado decidiu recorrer à Justiça e entrou com uma ação contra a FA Recursos Humanos por causa no atraso nos pagamentos.

 

 

Segundo os funcionários da terceirizada, a cada turno, um telefonista e um rádio-operador fazem os atendimentos na central do 192 até que a situação se normalize.

 

 

Já a Secretaria de Saúde diz que servidores foram remanejados e funcionários da terceirizada teriam retornado ao trabalho. De acordo com a SES, o pagamento está sendo feito a medida que os trabalhadores estão apresentado os documentos. Leia, abaixo, a nota da secretaria.

 

 

São afetadas com a paralisação 493 cidades que dependem da central telefônica estadual. Bagé, Pelotas, Caxias do Sul e Porto Alegre contam com Samu municipal e não são prejudicadas.

 

 

 

Na tarde de terça (14), dos oito atendentes por turno, só havia uma funcionária. E dos três rádio-operadores escalados, apenas um compareceu.

 

 

"O salário está há dois meses atrasado, incluindo vale-transporte e alimentação. O pessoal não está conseguindo trabalhar porque não tem dinheiro. A gente está pagando, tirando do bolso o que tem para poder vir trabalhar", disse um funcionário que não quis se identificar.

 

 

Em nota, a FA Recursos Humanos informou que o pagamento dos funcionários ficou comprometido com os bloqueios judiciais, especialmente o de mais de R$ 1 milhão, e que a manutenção dessa situação vai inviabilizar as atividades da empresa.

 

 

A Secretaria Estadual da Saúde informou que os repasses à terceirizada estão em dia, mas que a FARH tem várias condenações trabalhistas e, por isso, todo o dinheiro que cai na conta da empresa é bloqueado.

 

 

 

 

 

Fonte: G1 RS

Postado por Rádio Nativa FM/ MFB