Muitas famílias fazem questão de perpetuar seus hábitos e costumes por meio das gerações. Em alguns casos, isso ocorre de forma natural, principalmente pelo amor compartilhado entre pais e filhos pela mesma atividade ou estilo de vida. Um desses exemplos é o da família de Valdir Baltazar Figueiredo dos Santos, de Erval Seco. Filho e neto de fundadores do CTG Mate Amargo, ele defende o cultivo a tradição gaúcha através do empenho na manutenção dos costumes e da inserção de sua própria família – esposa e filhos – no tradicionalismo.
Atualmente, Santos é o vice-patrão da entidade e integra a comissão central da 33ª Mateada como conselheiro, além de fazer parte da comissão organizadora do 27° Bate-Casco, porém, a sua trajetória no tradicionalismo começou bem antes. “Nasci e me criei justamente nas proximidades do CTG e, desde pequeno, frequentei o local. Quando guri, integrei os elencos e, depois, passei mais para o lado das atividades campeiras, do laço e do cavalo. Costumo dizer que isso vem de berço, pois sempre fomos incentivados a cultuar a tradição gaúcha. Nos espelhamos em nossos familiares para sempre fazer algo para que a tradição não termine”, explica. Assim, ele também incentiva seus filhos a participarem das atividades. “Hoje, temos o CTG como nossa segunda casa. Minha filha e meu filho – que só tem três anos – dançam nos elencos”, conta.
Fonte: Tamires Matté - O AU
Divulgação: Rádio Nativa FM/ MFB