O plenário da Assembleia Legislativa gaúcha aprovou, no dia 27 de março, o projeto que reajusta o salário mínimo regional em 1,81%. O resultado foi expressivo: 46 votos a zero. No entanto, o índice dessa adequação é menor que o INPC de 2017, cujo fechamento foi de 2,07%.
Alguns deputados propuseram reajuste de 4,17% e de 2,06%, mas as sugestões não tiveram boa aceitação. Até a própria oposição votou a favor do projeto do governo, entendendo que seria o único acréscimo possível, pelo menos no momento. Agora, os valores do piso irão variar de R$ 1.196,47 (faixa 1) até R$ 1.516,26 (faixa 5). O piso direcionado ao servidores públicos da Administração Direta, das Autarquias e das Fundações de Direito Público passará para R$ 1.301,22.
Duas emendas tinham como finalidade propor outra maneira de reajustar o salário, levando-o para o mínimo regional. O parlamentar do PT, Luiz Fernando Mainardi, sugeriu emenda com aditamento de 4,17%, baseado nas solicitações das centrais sindicais. Isso poderia garantir a reposição do INPC de 2,07% no ano passado, além das perdas acumuladas de 2,06% desde 2016, durante o governo Sartori. O deputado do PDT Ciro Simoni e outros seis parlamentares propuseram emenda que trazia o índice de 2,95%. Elas não foram votadas pelo fato do líder governista na AL, deputado Gabriel Sousa (MDB), ter veiculado um requerimento de preferência. Ele foi aprovado pelo placar de 24 votos a 20, visando somente o texto do projeto.
No final das contas, a oposição se posicionou favorável ao reajuste de 1,81%, pois seria este o único aumento possível no entendimento da bancada contrária aos projetos do governo Sartori.
Fonte: O AU
Postado por Rádio Nativa FM/ MFB