Essa é a 31ª vez que os salários do Poder Executivo não são pagos em dia. A medida ocorre desde o primeiro ano do governo Sartori, em função da crise.
Primeiro, os valores eram parcelados para todos. Mas desde setembro de 2017, o pagamento dos salários do funcionalismo público é feito de forma escalonada, de acordo com os valores: quem recebe menos, tem o depósito primeiro.
De acordo com o governo, houve uma queda de cerca de R$ 365 milhões na arrecadação de junho, comparado a maio. O Piratini atribui a diminuição da atividade econômica à paralisação dos caminhoneiros. A arrecadação bruta do ICMS ficou R$ 200 milhões menor do que no mês de maio.
Ao longo do mês de junho, a receita líquida ficou em R$ 2,32 bilhões, mas o déficit do período ficará em mais de R$ 1,13 bilhão, projeta o Piratini.
Novos pagamentos só deverão ocorrer depois do dia 23, e depende do ingresso de arrecadação do ICMS e de repasses federais.
Ao todo, o Poder Executivo tem mais de 341 mil vínculos entre ativos, inativos e pensionistas. A parte líquida da folha de junho fechou em R$ 1,204 bilhão, sem considerar os valores das consignações.