Notícia

31/07/2018

Justiça condena empresários acusados de fraudar leite

Dezesseis pessoas foram condenadas pela Justiça de Mondaí (SC) por fraudarem leite cru. Um dos locais onde parte do produto era adulterado antes de ir para a sede da indústria em Mondaí e ser distribuído no Rio Grande do Sul e em São Paulo, segundo as investigações, era Vista Alegre, no Norte gaúcho, em uma filial da Laticínios Mondaí.

 

As decisões são de 27 de julho, mas foram divulgadas ontem pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, cujo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apoiou o Ministério Público de Santa Catarina principalmente quando foram deflagradas as Operações Leite Adulterado 1 e 2, em agosto de 2014. Na época, foram cumpridos 20 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão, um deles em Vista Alegre.

 

De acordo com o MP, as condenações foram por adulteração de produtos alimentícios, crimes contra as relações de consumo e falsidade ideológica. A apuração indica que a organização criminosa adicionava soda cáustica e peróxido de hidrogênio ao leite cru, já dentro dos caminhões, para mascarar o padrão de qualidade tanto para os fiscais agropecuários como para os destinatários finais, como as empresas Nestlé e Danone, em São Paulo. Existia um sistema de alerta de fiscalização e formas de armazenar clandestinamente os insumos para a adulteração.

 

 

Penas e bloqueio de bens

Os sócios-gerentes da Laticínios Mondaí, Irineu Otto Bornhold e Vilson Claudenir Jesuíno Freire, indicados como comandantes do esquema criminoso, foram condenados, cada um, a 16 anos de prisão em regime fechado. Alexandre Pohlmann, gerente da empresa e da organização criminosa, foi condenado a 13 anos e meio de prisão em regime fechado. A Ricardo Maurício Pereira, André Aires Chiesa, Willian Arones, Zenair Tonezer, Genoir Costacurta, Daniel Borin, Cristiano Cecon, Daniel Strieder, Estefan Rodrigues Martins, Odirlei Polis, Sidnei Gaiardo, Marcelo Behling e Alex Júnior Fagundes da Rosa foram aplicadas penas entre dois e 11 anos de prisão, variando entre os regimes semiaberto e fechado.

 

Em ação civil pública decorrente das investigações, a Justiça catarinense determinou, liminarmente, a indisponibilidade dos bens da Laticínios Mondaí e dos dois sócios, agora condenados criminalmente. O pedido da ação é que os réus paguem indenização por dano moral coletivo no valor de, no mínimo, R$ 5 milhões, a serem revertidos ao Fundo para Reconstituição de Bens Lesados daquele Estado.

 

 

 

 

Fonte: Folha do Noroeste, com informações do Ministério Público do Rio Grande do Sul
Postado por Rádio Nativa FM/ MFB

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