Notícia

08/04/2019

RS apresenta maior incidência de câncer de rim

O carcinoma de células renais (CCR), também conhecido popularmente como câncer de rim, é um câncer raro e representa aproximadamente 9 em cada 10 casos de tumores renais, segundo a American Cancer Society. Estima-se que, em 2018, foram diagnosticados 400 mil novos casos no mundo e cerca de 10 mil casos novos no Brasil, com um aumento da incidência de 30% em relação aos dados de 2012, o que faz dele um dos cânceres que mais cresce no país.

 

 

Conforme dados do Inca, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a taxa anual bruta é de 10,62 (para homens) e 7,37 (para mulheres), para cada 100 mil habitantes. No país, a média fica 5,5 (para homens) e 3,2 (para mulheres). 

 

 

Os desafios, os avanços nos tratamentos e as perspectivas do Câncer Renal no Brasil e no mundo foram abordados, durante evento, nesta quinta-feira (4/4), em São Paulo. Entre os palestrantes estavam o dr. Fernando Maluf, oncologista integrante do Centro de Oncologia do Hospital Albert Einstein; Dr. José Amauri Soares, vice-presidente da Ipsen de Medical Affairs Oncology; além do prof. Bernard Escudier, pesquisador de Paris em carcinoma de células renais, imunoterapia e desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.  

 

 

Durante o encontro, em São Paulo, o pesquisador Escudier apresentou as novidades no tratamento e nas pesquisas sobre o câncer de rim. Ele é  formado pela Universidade de Paris – França. Desde 1992, é chefe do Grupo Francês de Imunoterapia, onde realiza grandes estudos multicêntricos de fase 2/3 em câncer renal, além de ser investigador principal para muitos ensaios clínicos fase 1 a 2 em câncer renal. É autor de mais de 400 publicações em periódicos e membro da Sociedade Americana de Oncologia Clínica, da Associação Americana para Pesquisa do Câncer e da Sociedade Européia de Oncologia Médica. Também é membro do conselho da Kidney Cancer Association e presidente da ARTuR (associação francesa de tumores renais). 

 

 

Na avaliação do diretor médico da Ipsen, Edio Costa, é preciso ampliar a interiorização da Medicina no país. Para ele, o médico precisa estar onde se encontra a população. "Em termos de saúde pública, o ideal é tratar o paciente onde ele está", afirma. Na mesma linha também aponta o gerente médico da Ipsen Dr. André Mello. 

 

 

O câncer de rim se desenvolve, geralmente, como um tumor único em um dos rins, podendo, em algumas exceções, atingir ambos os órgãos. A doença acomete, em sua maioria, homens na faixa dos 60 anos. Entre seus maiores desafios está o diagnóstico precoce, principalmente, por não existir um exame específico que faça a descoberta da doença. O diagnóstico precoce do câncer de rim possibilita ao paciente mais chances de tratamento e melhor qualidade de vida ao longo do processo.

 

 

“O carcinoma de células renais é considerado uma doença silenciosa, mais da metade dos pacientes são diagnosticados quando a doença já está em um estágio avançado. Isso porque os sintomas clássicos de dor lombar, sangue na urina e massa palpável aparecem em apenas 10% dos pacientes. Por sorte, muitas descobertas são feitas no acaso, quando o paciente está fazendo um exame de rotina, como o ultrassom do abdômen”, aponta o Dr. Fernando Maluf, Oncologista do Hospital Albert Einstein, Diretor Associado da Beneficência Portuguesa de São Paulo e Diretor do Centro de Oncologia do Hospital Santa Lúcia de Brasília.

 

 

Não existe uma causa específica que desencadeia o carcinoma de células renais, sendo assim, não é possível fazer uma prevenção específica da doença. Porém, existem alguns fatores de risco, como idade avançada, tabagismo, obesidade, histórico familiar, exposição a substâncias tóxicas e outras doenças renais avançadas. Nesse sentido, o pesquisador e prof. Bernard Escudier e os demais especialistas destacaram que o tabagismo está diretamente associado a todos os tipos de câncer e apresenta sérios riscos à saúde. 

 

 

O tratamento varia de acordo com o estágio da doença. Quando diagnosticada em fase inicial, é feito um procedimento cirúrgico para retirada do tumor, com chances de remissão. Porém, quando diagnosticado em fase avançada, o que ocorre na maioria dos casos, ou até apresentando quadro de metástase, ou seja, com a extensão do tumor para outros órgãos, opta-se pelo tratamento sistêmico, que pode ser uma terapia-alvo com medicamentos antiangiogênicos (que inibem a formação de novos vasos sanguíneos para o tumor) ou medicamentos imunoterápicos, essas duas linhas de tratamento têm como objetivo frear o avanço da doença e promover uma melhor qualidade de vida ao paciente.

 

 

 

Conforme o Dr. José Amauri Soares, vice-presidente da Ipsen de Medical Affairs Oncology, a empresa segue investindo em pesquisas e capacitação de profissionais para desenvolver os mais modernos produtos que possam proporcionar maior qualidade de vida às pessoas. Ele também citou que,  entre os avanços na Medicina, está o uso da Inteligência Artificial, no que diz respeito à sua contribuição para a análise mais rápida de um diagnóstico.  

 

 

Após ser aprovado pela Anvisa, já está comercialmente disponível no país o Cabometyx® (levomalato de cabozantinibe), medicamento oral para o tratamento do carcinoma de células renais (câncer de rim) avançado ou metastático em adultos que não responderam ao tratamento prévio ou apresentaram falha à terapia anterior com inibidor do receptor do fator de crescimento endotelial vascular (VEGFR), bem como para aqueles pacientes virgens de tratamento, mas com risco intermediário ou alto.

 

 

 

Sobre a Ipsen na América Latina e no Brasil 


Na América Latina, a Ipsen tem presença direta, com filiais no Brasil e no México e está presente através de parceiros comerciais em outros países, como Colômbia, Argentina, Venezuela, Chile e Peru. No Brasil, na área terapêutica da neurociência, a Ipsen consolidou sua posição de liderança com o Dysport® no mercado público e vem crescendo fortemente sua participação de mercado no segmento privado.

 

 

 

Sobre a Ipsen 


Ipsen é um grupo farmacêutico global especializado em soluções de saúde com o alvo em doenças debilitantes. Com vendas totais superiores a 1,9 bilhões de euros em 2016, a companhia comercializa mais de 20 medicamentos em mais de 115 países, com presença direta em mais de 30 países. A ambição da Ipsen é tornar-se um líder em soluções de cuidados de saúde especializados para doenças debilitantes específicas. 

 

 

 

 

Fonte: Correio do Povo
Postado por Marcia Bauer/ Rádio Nativa FM

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