Notícia

27/05/2019

Índice de vacinação contra a febre aftosa preocupa Inspetoria

Segue até a próxima sexta-feira (31) o prazo para que proprietários de bovinos adquiram a vacina contra a febre aftosa e imunizem o rebanho. A campanha começou em 1º de maio e, segundo dados da Inspetoria Veterinária de Passo Fundo, somente 40% das propriedades da capital do Planalto Médio cumpriram com a obrigação nesse semestre.   Na região da Inspetoria Estadual, que abrange 33 municípios, o índice de vacinação está um pouco mais alto: 49%. 

 

A fiscal estadual agropecuária, Ana Paula Burin, diz que é preciso “aumentar urgentemente” esse índice. “Sempre acabam deixando para a última hora e o ideal não é fazer isso, pois não conseguimos dar a atenção necessária para cada produtor que nos procura aqui na Inspetoria”.  Até o final de maio, os pecuaristas devem procurar a Inspetoria para comprovar o rebanho. Esse procedimento, conforme explica Ana Paula, ocorre porque cada produtor tem o seu ‘saldo’.

 

“Eles precisam vir até a Inspetoria e comprovar o rebanho e a vacina, tanto se ainda tem os animais quanto o contrário, se faleceu, por exemplo, e fazer a declaração”. Se o proprietário não faz essa declaração, ele fica inadimplente no sistema e pode ser passível de aplicação de multas, que tem início em R$1.172,13. O valor da multa pode aumentar conforme o número de cabeças da propriedade.

 

Os dados iniciais da Inspetoria Veterinária de Passo Fundo, que compreende mais quatro municípios, como Ernestina, Coxilha, Mato Castelhano e Pontão, davam conta de que mais de 35 mil bovinos tinham de ser imunizados e o número de propriedades rurais, estabelecido em 1.496.

 

A nível estadual, a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), a expectativa é que até o final do prazo sejam imunizados 12,5 milhões de bovinos e búfalos de todas as idades.

 

No Brasil inteiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estimou que 216,6 milhões de bovinos e 1,4 milhão de bubalinos têm de ser vacinados. O Mapa, no início da campanha, solicitou aos laboratórios que fosse disponibilizado 128 milhões de doses para serem utilizadas na primeira etapa.

 

Para comprar a vacina e proteger o animal, o pecuarista da região de Passo Fundo pode encontrar as doses em cinco agropecuárias do município, um estabelecimento em Pontão e duas em Carazinho. As agropecuárias, conforme explica Ana Paula, são impedidas de vender as doses após 31 de maio. “Se comprar até o dia 31, pode comprovar a compra e a vacinação até a primeira semana de junho, mas tem que ter comprado até a data e se possível vacinado. As agropecuárias têm estoque para vender ainda e a procura deve se intensificar”.

 

A recomendação da Seapdr é de que a aplicação da vacina contra a febre aftosa seja realizada no pescoço do animal, via subcutânea ou intramuscular.

 

 

VACINA REDUZIDA

Nesse ano, a dose da vacina contra a febre aftosa teve uma diminuição de 5ml para 2.  A redução ocorreu depois de um estudo da Seapdr, que verificou que, ao reduzir a dose, as reações vacinais por parte dos animais seriam reduzidas também. Mesmo com a diminuição, a eficácia da vacina não é influenciada. Para diminui os nódulos nos animais, a composição da vacina também foi modificada.

 

Para que não se perca a qualidade da vacina, o produtor deve mantê-la em uma temperatura de 02 a 08ºC, portanto, os frascos devem sempre permanecer em uma geladeira. A recomendação da Secretaria de Agricultura e Pecuária é de que quando produtor tiver que transportar a vacina até o local onde os animais estejam que seja feito esse transporte em uma caixa de isopor com gelo.

 

 

“SE OCORRER, É UM PROBLEMA GRAVE”

A fiscal estadual agropecuária explica que a febre aftosa é uma doença que se espalha de uma forma extremamente rápida, sendo necessário, para conter a proliferação, sacrificar o animal. “Em 2001, no surto de febre aftosa no Rio Grande do Sul, aproximadamente 28 mil animais foram sacrificados. Se ocorrer a doença, é um problema muito grave, por isso o controle e a busca mais rígida por controle após 2001”.

 

Fora o problema no animal, há as questões financeiras. Com o indício de febre aftosa, a cadeia produtiva de exportações é afetada e embargos econômicos podem ocorrer. Ana Paula ainda explica que uma das maneiras do vírus – que não está circulando no país atualmente – entrar no território pode ser através da compra de carne de gado ilegal. O prejuízo econômico estimado pela Seapdr na época deve ter sido de US$25 milhões.

 

 

 

PRINCIPAIS SINTOMAS DA DOENÇA

Salivação em excesso e manqueira. Ocorrem aftas na língua e na boca, feridas nos cascos e tetas, febre alta e perda de apetite.

 

 

 

Fonte: Diário da Manhã
Postado por Marcia Bauer/ Rádio Nativa FM

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