Os advogados de Alexandra Dougokenski,   Jean Severo e Gustavo Nagelstein solicitam ao Poder Judiciário a revogação da prisão temporária e que ela responda o restante do processo em liberdade.

 

Alexandra, que confessou ser a responsável pela morte do filho Rafael Mateus Winques, de 11 anos, no dia 25 de maio, 10 dias após o menino ter sido dado como desaparecido por ela mesma, de dentro da residência em Planalto, está presa em Guaíba, desde que o judiciário atendeu a solicitação da polícia pela prisão temporária. 

 

De acordo com Severo, a defesa acredita que a polícia não tenha a motivação para o crime por isso pediu mais 30 dias, de prisão temporária, uma vez que os primeiros 30 dias vencem na próxima semana. “Essa moça participou de todos os atos processais, ela informou tudo o que aconteceu, é réu primária, com residência fixa. A regra processual penal é responder o processo em liberdade. São vários os motivos que nos fazem crer que ela deve sim, responder o processo em liberdade”, sustentou. 

 

O advogado de defesa argumentou ainda que, o que se tem até agora no inquérito é que foi ministrado medicamento, o que confirmaria a tese defensiva de que foi homicídio culposo (em que não há a intenção de matar). “A perita, informalmente, em uma entrevista falou, olha se ouve morte por asfixia foi no transporte do corpo, confirmando, mais uma vez, a tese da defesa”, disse.

De acordo com ele, Alexandra precisa cuidar do outro filho e estaria sendo ameaçada dentro do presídio, pelas demais detentas, justamente pela versão apresentada pela polícia, afirmando que a morte foi por asfixia sem explicar como teria ocorrido, por isso, também, a defesa entende que ela não deve ficar mais tempo detida. 

 

Já no início da próxima semana os advogados esperam ter um retorno do judiciário.

 

 

 

Fonte: Heloise Santi - Grupo Chiru
Postado por Marcia Bauer/ Rádio Nativa FM