PESQUISAR É A REGRA PARA ECONOMIZAR
Se tem uma coisa que é certa na chegada de um novo ano são as despesas que vem junto com ele. Os primeiros meses do ano são recheados de contas como IPVA, IPTU, e para quem tem filhos, material escolar. Em 2022, os materiais escolares estarão mais caros pois acompanharão a alta da inflação e do dólar.
São aumentos elevados e frequentes nas diversas matérias-primas como, por exemplo, papel, papelão, plástico, químicos, embalagem, etc. Para os produtos importados, os principais impactos são a variação do dólar no Brasil, os aumentos de custos na Ásia e a elevação dos preços de fretes internacionais, decorrente da falta de containers. Além disso, as medidas antidumping para importações de lápis da China, adotadas pelo governo brasileiro este ano, aumentaram os custos na categoria de lápis.
Como não teremos como fugir dos aumentos, a saída é pesquisar para garantir preços melhores. Luciane Meisner, Gerente Proprietária do Mercado Meisner de Erval Seco, disse que, “Em média, os materiais escolares básicos sofreram um aumento de 5%, os que realmente tiveram um aumento maior são os mais específicos e as novidades que entram no mercado a cada ano. As nossas vendas de material escolar aumentaram bastante, porque nós só temos o material básico, até pela questão de espaço, e o aumento não foi muito. O material sofisticado nós deixamos para as livrarias”.
A dica, como sempre, é pesquisar. O problema é que existem várias marcas diferentes, e crianças e adolescentes tendem a ser seduzidos com facilidade por marcas e personagens, que normalmente encarecem os produtos.
É importante que os pais saibam que as escolas não podem solicitar que os alunos comprem itens de uso coletivo. Este tipo de exigência enquadra a escola em uma prática abusiva e proibida de acordo com a Lei 9.870/99. Também é proibido exigir que os materiais sejam comprados em um lugar determinado ou de uma marca em especial.