Nos últimos dias, a possibilidade de nevar no primeiro fim de semana de julho foi considerada, mas com muita incerteza e baixa probabilidade. A possibilidade de nevar foi cogitada por causa da forte injeção de ar polar que começou a ocorrer nesta sexta-feira, 3, sobre o Sul do Brasil e a presença de umidade na região serrana do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A presença de um ciclone extratropical no litoral dos dois estados vai forçar o acúmulo de umidade e ao mesmo tempo, a atmosfera esfria muito entre a sexta-feira e o sábado, quando centro da massa polar, região de frio mais intenso, estará entrando sobre o Rio Grande do Sul.
As simulações atmosféricas para a ocorrência de neve feitas em supercomputadores deram sinais pequenos de neve apenas duas vezes: uma no dia 29 e a outra nesta sexta-feira, 3 de julho.
A falta de persistência de uma indicação positiva de neve diminui o crédito destas simulações, mas não podem ser completamente descartadas. A Climatempo descarta a ocorrência de neve, mas considera a possibilidade de ocorrer chuva congelada na madrugada e começo da manhã de sábado, 4 de julho de 2015, nas cidades mais elevadas das serras gaúcha e catarinense, com altitudes acima dos 1000 metros.
Esta possibilidade de chuva congelada é considerada para cidades como Urupema, Urubici ou São José dos Ausentes. Quem estiver nestas cidades não vai ver campos brancos de neve. Se o fenômeno ocorrer será em pouca quantidade.
A chuva congelada é uma precipitação na forma de gelo, mas que não se parece com o granizo. Acontece numa região limite entre uma área onde as condições atmosféricas permitem a ocorrência de neve e uma outra área onde as condições são para a chuva. É como se fosse um estágio anterior ao da neve clássica, em forma de flocos.
Fonte: Climatempo